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 COMUNICADO
      DE IMPRENSA  N°
      16/01
        CIDH
      INTENSIFICARÁ SEU TRABALHO EM FAVOR DOS DIREITOS HUMANOS  DA
      INFÂNCIA     A
      Organização dos Estados Americanos e o Banco Interamericano de
      Desenvolvimento (BID) firmaram um Convênio de Cooperação Técnica
      destinado ao fortalecimento da Relatoria dos Direitos da Infância da
      Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).   O
      BID esteve representado pelo seu Presidente, Dr. Enrique Iglesias, e a
      CIDH esteve representada por seu Presidente, Decano Claudio Grossman; o
      Membro e Relator para os Direitos da Infância, Dr. Hélio Bicudo; o
      Secretário Executivo da CIDH, Emb. Jorge E. Taiana, e o Dr. Santiago
      Canton, Relator para a Liberdade de Expressão e 
      Secretário Executivo eleito da CIDH. 
      O Emb. Jorge E. Taiana atuou em 
      representação da Secretaria Geral da OEA.   O
      objetivo do Convênio celebrado é oferecer apoio para o fortalecimento da
      Relatoria dos Direitos da Infância, e suas atividades de promoção e
      defesa dos direitos humanos da infância. Ao agradecer a valiosa cooperação
      do Banco Interamericano de Desenvolvimento, o Presidente da CIDH, Decano
      Claudio Grossman, destacou que o convênio celebrado “permitirá
      fortalecer e contribuir para a consolidação da Relatoria dos Direitos da
      Infância da CIDH como uma instância fundamental para a promoção e
      defesa dos direitos humanos da infância no hemisfério”.   Por
      sua parte, o Relator para os Direitos da Infância, Dr. Hélio Bicudo,
      ressaltou que, conforme indicado pela CIDH, “o respeito aos direitos da
      criança constitui um valor fundamental de uma sociedade que pretende
      praticar a justiça social e os direitos humanos. Um número importante de
      crianças nos países da região sofre os rigores da injustiça social, o
      qual está traduzido na falta de acesso à condições mínimas de
      sobrevivência, inadequadas condições de alimentação, saúde, moradia,
      educação e recreação e uma dura exploração de trabalho. Uma
      porcentagem alta da infância da região vive nas ruas, em meio a violência
      de grupos policiais e paramilitares e está submetida a prisão ilegal,
      tortura, e assassinatos”.   O
      Dr. Santiago Canton, quem assumirá como Secretário Executivo da CIDH em
      1° de agosto do presente ano, assinalou que “o tema dos direitos
      humanos da infância constituirá um dos temas prioritários“ de sua
      gestão na Comissão Interamericana.     Washington, D.C., 24 de julho de 2001. COMUNICADO DE IMPRENSA
        Nº
      17/01
        A
      CIDH EXPRESSA PREOCUPAÇÃO PELA SITUAÇAO DE SEGURANÇA DO PROMOTOR NO
      CASO GERARDI   A
      Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) tomou conhecimento de
      que no dia 22 de julho Leopoldo Zeissig, promotor especial do Ministério
      Público que investigou e obteve a condenação dos responsáveis pelo
      assassinato do Monsenhor Juan José Gerardi, apresentou renúncia irrevogável
      de seu cargo e saiu da Guatemala junto com sua família devido a graves
      ameaças de morte contra sua pessoa.   Diante
      destes acontecimentos, a CIDH deseja expressar sua mais profunda preocupação
      pela segurança dos funcionários judiciais e testemunhas que participaram
      do processo penal relacionado à  execução
      extrajudicial do arcebispo Juan José Gerardi e reitera a necessidade de
      que o Estado adote as medidas necessárias para identificar e julgar os
      responsáveis.   A
      CIDH considera especialmente preocupante este novo fato, que se insere num
      contexto no qual, tanto os defensores de direitos humanos como juizes,
      promotores, testemunhas e demais pessoas comprometidas na luta contra a
      impunidade são objeto de atos de perseguição, ameaças, atentados e
      assassinatos. A CIDH espera que o Estado adote as medidas necessárias
      para garantir sua segurança pessoal, dando pleno cumprimento a suas
      obrigações internacionais nesta matéria.       Washington, D.C., 31 de julho de 2001 COMUNICADO DE IMPRENSA     ASSUME
      NOVO SECRETÁRIO EXECUTIVO DA CIDH   Nesta
      data o Dr. Santiago A. Canton assumiu o cargo de Secretário Executivo da
      Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos
      Estados Americanos (OEA) em substituição ao Embaixador Jorge Taiana,
      quem finaliza sua gestão ap[os cinco anos. Desde novembro de 1998, o Dr.
      Santiago A. Canton vem trabalhando como 
      Relator Especial para a Liberdade de Expressão da CIDH.    O
      Dr. Canton, de nacionalidade argentina, estudou Direito na Universidade de
      Buenos Aires e cursou um mestrado em Direito Internacional na Escola de
      Direito da American University em Washington, D.C. Durante 1998 foi
      diretor do Departamento de Informação Pública da OEA. De 1994 a 1998
      trabalhou como Diretor para América Latina e o Caribe no Instituto
      Nacional Democrata para Assuntos Internacionais (NDI).    Ao
      assumir a Secretaria Executiva, o Dr. Canton expressou sua vontade de
      trabalhar para que a Comissão Interamericana “fortaleça
      seus mecanismos de proteção e promoção dos direitos humanos de todos
      os habitantes das Américas”.  Também
      se referiu a importância que continuará tendo para a CIDH a defesa do
      direito à  liberdade de
      expressão. A respeito, disse: “Continua
      sendo necessária uma ampla liberdade de expressão de todos os habitantes
      do hemisfério que garanta os sistemas democráticos e o respeito pleno
      dos direitos humanos”.   A
      Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) é o órgão principal
      e autônomo da OEA. Junto com a Corte Interamericana, com sede na Costa
      Rica, é uma das duas entidades do sistema interamericano de proteção e
      promoção dos direitos humanos nas Américas. A CIDH atua em representação
      de todos os Estados membros da OEA e seu mandato surge da Carta da OEA e
      da Convenção Americana sobre Direitos Humanos.     Washington,
      D.C., 1º de agosto de 2001  COMUNICADO
      DE IMPRENSA              
      A Comissão
      Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) deseja informar à opinião
      pública que em 3 de agosto de 2001 nomeou o Reitor Claudio Grossman,
      atual Presidente da CIDH, como seu observador para o juízo oral no
      processo relativo ao atentado perpetrado contra a sede da Associação
      Mutual Israelita na Argentina (AMIA), programada para ter início em 24 de
      setembro de 2001.            
      A Comissão está tramitando uma petição sob o  número 12.204, apresentada em 16 de junho de 1999, com
      relação ao atentado perpetrado em 18 de julho de 1994 na  cidade de Buenos Aires.  O
      atentado sofrido pela sede da AMIA deixou um saldo de mais de 80 vítimas
      fatais e centenas de vítimas feridas. 
      A Comissão escolheu o Reitor Grossman em resposta a uma proposta
      do Governo da República de Argentina de encaminhar um observador para
      este julgamento.            
      A Comissão valoriza a atitude do Estado argentino e deseja
      expressar seu agradecimento aos peticionários e ao Estado pela
      colaboração recebida e aquela a ser proporcionada no futuro.   O
      Reitor Claudio Grossman é um advogado de nacionalidade chilena, formado
      na Universidade do Chile e com doutorado na Universidade de Amsterdã,
      Holanda.  É também Reitor da
      Faculdade de Direito da American University, goza de reconhecida
      experiência no sistema interamericano de direitos humanos, e é autor de
      numerosas publicações especializadas. 
      É membro da CIDH desde 1994, foi Presidente da Comissão durante
      1996 e reeleito como Comissionado em 1997. 
      Atuou como delegado em numerosos casos perante a Corte
      Interamericana de Direitos Humanos, e participou ativamente em visitas in
      loco, e em numerosos procedimentos de solução amistosa. Ademais, foi
      Relator para os direitos da mulher e é atualmente titular da Relatoria
      dos direitos dos povos indígenas.  Em
      2001 foi eleito novamente como Presidente da CIDH.   A
      CIDH é um órgão autônomo da OEA que se encarrega da promoção e
      proteção dos direitos humanos no hemisfério. 
      Os sete membros da Comissão são eleitos a título pessoal pela
      Assembléia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), por um
      período de quatro anos.  As
      atribuições da CIDH derivam fundamentalmente da Convenção Americana
      sobre Direitos Humanos e da Carta da OEA, instrumentos ratificados pela
      República da Argentina.     Washington,
      D.C., 6 de agosto de 2001   COMUNICADO
      DE IMPRENSA     A CIDH REAFIRMA SEU COMPROMISSO COM A
      RELATORIA PARA A  LIBERDADE
      DE EXPRESSSÃO            
      Tendo em vista o
      posicionamento do Dr. Santiago A. Canton como novo Secretário Executivo,
      a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) informa que a
      Relatoria para a Liberdade de Expressão, em coordenação com a
      Secretaria Executiva da CIDH, continuará com suas atividades de defesa da
      liberdade de expressão no hemisfério da mesma maneira que vinha fazendo
      desde seu início.             
      O Dr. Santiago A. Canton trabalhou como Relator Especial para a
      Liberdade de Expressão desde novembro de 1998 e em 1º de agosto passado
      tomou posse de suas novas funções. Em setembro, a Comissão
      Interamericana de Direitos Humanos decidirá os procedimentos relativos a
      seleção de um novo Relator Especial para a Liberdade de Expressão.               
      A Comissão Interamericana de Direitos Humanos deseja reiterar seu
      firme compromisso com a defesa da liberdade de expressão. A proteção e
      promoção do pleno exercício deste direito continuará sendo um dos
      temas prioritários da CIDH.      Washington,
      D.C., 8 de agosto de 2001   
 COMUNICADO
      DE IMPRENSA Nº
      21/01
        PREOCUPAÇÃO
      DA CIDH PELAS MUDANÇAS NA UNIDADE NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS NA COLÔMBIA            
      A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) expressa sua
      preocupação pela renúncia ocorrida na Promotoria Geral da Nação da
      República da Colômbia como consequência das reações geradas pela
      detenção de um
      General do Exército aposentado, Rito Alejo del Río Rojas, vinculado a várias
      investigações por graves violações aos direitos humanos durante sua
      gestão como comandante da XVII Brigada do Exército na região de Urabá
      (Departamento de Antioquia).            
      Segundo indica a informação disponível, a falta de apoio à
      decisão da Unidade
      Nacional de Direitos Humanos da Promotoria Geral de efetivar a detenção
      do General  Río Rojas,
      suscitou a renúncia forçada de seu Diretor, o doutor Pedro Díaz Romero,
      e a liberação do General.  A
      Comissão também tomou conhecimento que foram ordenadas ações judiciais
      e disciplinares contra promotores da Unidade e membros do Corpo Técnico
      de Investigações (CTI) que participaram da investigação e da
      correspondente detenção.            
      A CIDH, de acordo com sua faculdade de formular recomendações aos
      Estados membros da OEA (artigo 18 do Estatuto) vem expressando de forma
      consistente seu apoio ao trabalho da Unidade Nacional de Direitos Humanos
      que, desde sua criação em 1995,
      tem um
      papel importante no cumprimento das obrigações internacionais do Estado
      ao levar adiante cerca de mil investigações tendentes ao esclarecimento
      de graves violações aos direitos humanos que poderiam envolver a
      responsabilidade tanto de agentes do Estado como de membros de grupos
      paramilitares ou grupos armados dissidentes. 
      A Comissão não pode deixar de expressar sua preocupação frente
      a estes atos que coíbem e reprimem o trabalho desta Unidade e que, em
      consequência,  restringem a independência e a eficácia da administração
      da justiça e a luta contra a impunidade na Colômbia.   A
      CIDH e outros órgãos intergovernamentais são conscientes que a independência
      e a determinação com as que a Unidade frequentemente atua, a tornaram
      alvo de ataques públicos e ameaças que em alguns casos forçaram seus
      membros ao exílio.  Consequentemente,
      a Comissão outorgou  medidas
      cautelares, conforme o artículo 25 de seu Regulamento, em favor do ex-Diretor
      da Unidade Nacional de Direitos Humanos, e de vários promotores
      designados nesta Unidade e membros do CTI, e solicitou ao Estado adotar as
      medidas necessárias para proteger sua integridade física e a de suas famílias,
      e evitar atos de represália contra os
      membros da Unidade pelas ações empreendidas em exercício legítimo de
      suas funções.   Por
      último, a CIDH chama a República da Colômbia para respaldar o trabalho
      da Unidade de Direitos Humanos, respeitar a independência de seus
      promotores e atuar em consonância com seus avanços nas investigações. 
      O
      Estado deve responder com justiça à violência e impunidade. 
      A construção da paz deve fundar-se no esclarecimento, julgamento,
      sanção e reparação efetiva das violações aos direitos humanos.     Washington,
      D.C., 13 de agosto de 2001   
 
 
 
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